quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Educação Física Escolar: Temos o que ensinar? Ou Considerações acerca do Conhecimento (Re)conhecimento pela Educação Física Escolar

Sim, segundo o autor temos bastante o que ensinar, ou melhor, já vimos ensinando a tempo. O profissional de EF tem bastante o que ensinar, inclusive podemos citar a orientação dos exercícios para que as pessoas possam ter prazer, ou pelo menos evitem o tédio de maneira a saber dos benefícios dos exercícios para toda vida. Lino Castellani dexa claro também a diversalidade das atividades físicas, pois, em sua época de estudo a maioria das atenções estava voltada para o futebol, como até hoje. Influenciando até na geração de famílias, que o pai torcia por filho homem, talvez pensando que as mulheres não poderiam estar no meio futebolístico. O futebol ainda hoje é quem rouba as atenções, desde as palafitas até as mais sofisticadas residências, sendo ele uma das coisas que anula as diferenças sociais. Daí fica claro a pespectiva do autor em mudar essa realidade, desviando as atenções para outros esportes como: dança, ginástica, volley, natação, basquete e outros. De lá pra ca vimos realmente essa mudança expressa pelo autor e daqui pra frente ela aumentará mais ainda, devido a popularização da EF que hoje já se encontra em quase todo país.

Um comentário:

Epistemologia da Educação Física disse...

Prezado Caio,
Antes de qualquer observação mais profunda, sugiro que disponha o título de seu resumo na forma de referência bibliográfica. Ou seja:

CASTELLANI FILHO, Lino. Considerações acerca do conhecimento (re)conhecido pela educação física escolar. In: Política educacional e educação física. Campinas, SP: Autores Associados, 1998.

Lembrando que um resumo deve ser escrito cumprindo os critérios de: exposição do tema central (primeiro), exposição da perspectiva do texto (segundo) e apresentação dos argumentos do texto (terceiro). Cada um dos três critérios vale 0,3. a soma dos três dá 0,9. O 0,1 para atingir 1,0, é referente à sua autonomia na escrita.
Para iniciar o resumo você tenta responder diretamente a pergunta do título do texto de Castellani Filho. Essa não é uma boa estratégia, pois pode deixar muito vago ao leitor o que de fato você está respondendo. Portanto, é interessante que você no corpo do resumo inicie fazendo referência ao texto ou ao autor no sentido de apresentar o tema central e a perspectiva. Coloco isso, pois ao responder diretamente à pergunta do título, acaba não apresentando o tema central, mas indo diretamente aos argumentos, terceiro critério. O tema central é: “tendo a educação física algo a ensinar, quais são os conhecimentos que fundamentam e compõem sua prática”. A perspectiva do autor é histórica, epistemológica e crítica. Quanto ao restante do texto, digo que você tem uma escrita solta. Mas, por não ter desde o início expresso o tema central e a perspectiva, fez com que cometesse alguns equívocos. Está certo que Castellani fala do futebol, mas ele aborda algo muito específico desse esporte, ou do ensino do mesmo: os saberes que o compõem no interior dos cursos de graduação em educação física. Ou seja, o que é necessário um professor de educação física saber sobre futebol para poder trabalhar? O autor aponta dois caminhos, um é caminho das Ciências Naturais, onde tradicionalmente a educação física vem tentando se sustentar. E outro é o das Ciências Humanas, à qual não anula a primeira, mas pode ajudar em questões que ela não da conta, como por exemplo, os aspectos culturais de um exercício físico. Ou seja, você pode saber tudo sobre fisiologia, mas se não souber antropologia, nunca conseguirá articular uma aula onde os alunos participem de maneira integral, pois o sentido do aluno não é o da ciência, mas o da cultura. E o sentido da fisiologia é o da ciência, o da física. Dessa forma, o futebol não é apenas um método, mas um saber, bem como a dança, as lutas e outros esportes também são. Atente-se, é o saber que está em questão no texto, não o futebol ou a ginástica ou os exercícios físicos.
Atenciosamente,
Prof. Renato Izidoro.